Marcas e Empresas
Braspag projeta futuro pós-aquisição pela Cielo
Provedora de soluções de pagamento trabalha para formar parcerias, consolidar a carteira de clientes, aprimorar processos e expandir operação na AL
No final de maio, a Cielo desembolsou R$ 40 milhões pela Braspag, provedora de gateway de pagamento online. A compra, segundo o CEO da companhia que pertencia ao grupo Silvio Santos, não muda a estratégia. “As empresas funcionarão apartadas”, estabelece Daniel Bento, que assumiu o posto em novembro de 2010, vindo do banco Panamericano, que, por sua vez, havia adquirido a provedora no ano anterior.
A questão é que a chegada da Cielo coloca a companhia em momento de repensar sua operação dentro de novas perspectivas que se abrem. Além do novo controlador e da sinergia proveniente dos negócios complementares, desenham-se grandes perspectivas abertas pelo bom momento pelo qual passa a internet no mundo. No Brasil, por exemplo, espera-se um crescimento na casa dos 40% da web para os próximos anos. A expectativa da provedora é encerrar 2011 com uma evolução mínima de 70% na receita, acompanhando o boom do e-commerce.
Há toda uma gama de negócios que nasce e desenvolve-se sobre as estruturas da rede mundial de computadores. A plataforma da Braspag interliga o varejista virtual aos mais diversos meios de pagamento online, como cartão de crédito (todas as bandeiras), débito, boleto bancário e financiamento. “Nosso produto é uma commodity, mas tentamos agregar serviços para ser a melhor commodity possível”, diz Bento, citando que as mesmas empresas que processam pagamentos offline, cada vez mais, precisarão desse tipo de ferramentas para seus negócios no mundo online.
Pelo frente, o executivo tem como desafio fortalecer a empresa desenvolvendo novos produtos dentro e fora da nossa plataforma de pagamentos, formar parcerias, consolidar a carteira de clientes, aprimorar processos e expandir a operação para mercados da América Latina. O que pode significar abertura de escritórios fora do Brasil. No discurso do executivo surge a possibilidade de uma unidade no México ou outro país da América Latina que faça sentido para o negócio.
Fonte: CRN15/06/2011
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