Marcas e Empresas
A Burger King Brasil, franqueadora da rede de lanchonetes americana no país, controlada pela gestora de recursos Vinci Partners, comprou a BGK, maior franqueado brasileiro, com 63 lojas concentradas em São Paulo. Os valores da operação não foram divulgados, mas fontes próximas à negociação falam em valores que variam entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões.
A BGK era controlada por um fundo de participações detido pelo banco de investimento BR Partners e havia demonstrado publicamente sua insatisfação quando a Vinci anunciou, em junho passado, a associação no Brasil com a rede de fast food americana, que por sua vez é controlada pela 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
Segundo os termos do negócio, a Vinci, maior gestora de recursos independente do país, assumia o controle da nova empresa, por meio da qual passava a comandar um processo agressivo de expansão, com a abertura de aproximadamente 900 lojas em no máximo seis anos, entre próprias e franqueadas.
Até ali, a Burger King não tinha um franqueador master no Brasil e os franqueados tinham a expectativa de que a aceleração na expansão, já anunciada pela 3G, se daria por meio deles, que para isso seriam capitalizados. Segundo uma fonte próxima à operação, isso gerou frustração, especialmente na BGK, que à época divulgou nota afirmando ver “com extrema preocupação um modelo que mistura os papéis de franqueadora e franqueados”. Para a BGK, havia conflito de interesses no modelo, que poderia colocar o franqueador como concorrente dos franqueados.
Para a Vinci, o modelo híbrido é vencedor e continuará a prevalecer, em parceria com os franqueados que permaneceram. Segundo uma fonte próxima à gestora, não há outras negociações de aquisição em curso. “O modelo híbrido faz com que a gente possa, através do trabalho na nossa operação, propor modelos para os nossos franqueados, como também há excelentes franqueados que nos dão exemplos de como fazer melhor.”
Com a aquisição da BGK, a Burger King Brasil passa a deter a maior rede de lanchonetes da marca, com 78 lojas. Com as franqueadas, a marca soma hoje 180 lojas. Em junho do ano passado, quando a franqueadora master foi criada, eram 108 lojas. Por Marcelo Mota
Fonte:Valor17/02/2012
- Cade Aprova Entrada Da Temasek Como Sócia Do Burger King No Brasil
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil, que controla a operação brasileira...
- Lemann, Telles E Sicupira Farão Megacompra Nos Eua, Diz Veja
Segundo blog Radar On Line, trio captou 3 bilhões de dólares para uma grande aquisição Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, os conhecidos donos da AB Inbev, preparam mais uma aquisição bilionária, segundo o blog Radar Online, de Veja....
- Brasileiros Vão Abrir Capital Do Burger King Em Ny
O Burger King, rede de fast food controlada pelo fundo brasileiro 3G Capital, prepara sua abertura de capital nos Estados Unidos. A operação, na Bolsa de Nova York, deve ocorrer após a conclusão da venda de 29% da empresa para a companhia de investimento...
- Gestão Brasileira Do Burger King Começa A Mostrar Resultados
Lucro da cadeia americana, comprada por trio de bilionários brasileiros, registrou lucro 80% maior em 2011 e cortou despesas A rede americana Burger King, comprada pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira em outubro...
- Vinci Partners Investe Na Le Biscuit
A gestora de recursos Vinci Partners, do banqueiro Gilberto Sayão, ex-sócio do Pactual, fechou na semana passada a compra de cerca de 30% da varejista baiana Le Biscuit, que está presente na Bahia, em São Paulo e Sergipe. A empresa, que vende brinquedos,...
Marcas e Empresas
Burger King Brasil compra franqueada com 63 lojas em SP
A Burger King Brasil, franqueadora da rede de lanchonetes americana no país, controlada pela gestora de recursos Vinci Partners, comprou a BGK, maior franqueado brasileiro, com 63 lojas concentradas em São Paulo. Os valores da operação não foram divulgados, mas fontes próximas à negociação falam em valores que variam entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões.
A BGK era controlada por um fundo de participações detido pelo banco de investimento BR Partners e havia demonstrado publicamente sua insatisfação quando a Vinci anunciou, em junho passado, a associação no Brasil com a rede de fast food americana, que por sua vez é controlada pela 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
Segundo os termos do negócio, a Vinci, maior gestora de recursos independente do país, assumia o controle da nova empresa, por meio da qual passava a comandar um processo agressivo de expansão, com a abertura de aproximadamente 900 lojas em no máximo seis anos, entre próprias e franqueadas.
Até ali, a Burger King não tinha um franqueador master no Brasil e os franqueados tinham a expectativa de que a aceleração na expansão, já anunciada pela 3G, se daria por meio deles, que para isso seriam capitalizados. Segundo uma fonte próxima à operação, isso gerou frustração, especialmente na BGK, que à época divulgou nota afirmando ver “com extrema preocupação um modelo que mistura os papéis de franqueadora e franqueados”. Para a BGK, havia conflito de interesses no modelo, que poderia colocar o franqueador como concorrente dos franqueados.
Para a Vinci, o modelo híbrido é vencedor e continuará a prevalecer, em parceria com os franqueados que permaneceram. Segundo uma fonte próxima à gestora, não há outras negociações de aquisição em curso. “O modelo híbrido faz com que a gente possa, através do trabalho na nossa operação, propor modelos para os nossos franqueados, como também há excelentes franqueados que nos dão exemplos de como fazer melhor.”
Com a aquisição da BGK, a Burger King Brasil passa a deter a maior rede de lanchonetes da marca, com 78 lojas. Com as franqueadas, a marca soma hoje 180 lojas. Em junho do ano passado, quando a franqueadora master foi criada, eram 108 lojas. Por Marcelo Mota
Fonte:Valor17/02/2012
loading...
- Cade Aprova Entrada Da Temasek Como Sócia Do Burger King No Brasil
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil, que controla a operação brasileira...
- Lemann, Telles E Sicupira Farão Megacompra Nos Eua, Diz Veja
Segundo blog Radar On Line, trio captou 3 bilhões de dólares para uma grande aquisição Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, os conhecidos donos da AB Inbev, preparam mais uma aquisição bilionária, segundo o blog Radar Online, de Veja....
- Brasileiros Vão Abrir Capital Do Burger King Em Ny
O Burger King, rede de fast food controlada pelo fundo brasileiro 3G Capital, prepara sua abertura de capital nos Estados Unidos. A operação, na Bolsa de Nova York, deve ocorrer após a conclusão da venda de 29% da empresa para a companhia de investimento...
- Gestão Brasileira Do Burger King Começa A Mostrar Resultados
Lucro da cadeia americana, comprada por trio de bilionários brasileiros, registrou lucro 80% maior em 2011 e cortou despesas A rede americana Burger King, comprada pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira em outubro...
- Vinci Partners Investe Na Le Biscuit
A gestora de recursos Vinci Partners, do banqueiro Gilberto Sayão, ex-sócio do Pactual, fechou na semana passada a compra de cerca de 30% da varejista baiana Le Biscuit, que está presente na Bahia, em São Paulo e Sergipe. A empresa, que vende brinquedos,...