Marcas e Empresas
Emissora de cartões do Citi também é disputada por Bradesco e Santander
Maior banco privado, o Itaú lidera a disputa pela Credicard, a mais antiga e conhecida emissora de cartões do país. A Folha apurou que o Bradesco e o Santander também fizeram oferta ao Citibank, dono da empresa.
Com 10% do mercado e 4,5 milhões de cartões, a Credicard foi colocada à venda pelo Citibank, que decidiu restringir sua atuação no Brasil aos clientes de alta renda.
A empresa também tem um braço de crédito popular.
A proposta do Itaú é considerada a mais agressiva, misturando dinheiro e ações. Os valores não foram abertos e não são definitivos, podendo ser ajustados nas negociações a partir de segunda.
No mercado, fala-se que o Citi gostaria de obter cerca de R$ 2 bilhões com a Credicard.
O Bradesco e o Santander também poderão melhorar suas propostas, mas dentro do modelo apresentado.
Segundo Boanerges Ramos Freire, presidente da consultoria Boanerges & Cia, especializada em varejo financeiro, o Santander é o banco que mais ganharia com a compra, mas a situação na Espanha não justifica essa aquisição.
"O segundo a ganhar é o Bradesco, mas ele tem mais dificuldade de apresentar propostas interessantes, abrir mão ou dividir o controle. Foi assim com o BMG e com a Porto Seguro, quando o Itaú apresentou propostas de parceria que deixavam os venderes mais confortáveis", disse.
O Itaú foi sócio da Credicard até 2006, conhece as sinergias e não quer deixar os clientes caírem nas mãos do Bradesco. (TONI SCIARRETTA E MARIANNA ARAGÃO)
Fonte: Folha de Sao Paulo 13/04/2013
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Maior banco privado brasileiro, o Itaú bateu o martelo e fechou a compra da Credicard, a mais antiga e conhecida emissora de cartões do país, por quase R$ 3 bilhões. O pagamento será feito todo em dinheiro e não envolverá troca de ações,...
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Segundo fontes ligadas à negociação, proposta de R$ 3 bilhões feita pelo banco não teve resposta do Citibank e expirou no fim de semana O Bradesco desistiu de comprar a Credicard, em processo de venda pelo Citibank, segundo fontes próximas...
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Prazo estabelecido pelo Citibank termina hoje; BB, que participou de grande parte do processo, desistiu do negócio Termina hoje o prazo para que os interessados apresentem propostas pela Credicard, que foi colocada à venda pelo Citibank. O Estado...
- Citi Dá Início A Processo De Venda Da Credicard
Segundo o Valor apurou, o Citi abriu um data room com algumas informações preliminares sobre o negócio, como número sobre o desempenho financeiro da empresa e quantidade de clientes. Essa ainda é uma etapa inicial do processo, na qual não foram...
Marcas e Empresas
Itaú surge como favorito na disputa pela Credicard
Emissora de cartões do Citi também é disputada por Bradesco e Santander
Maior banco privado, o Itaú lidera a disputa pela Credicard, a mais antiga e conhecida emissora de cartões do país. A Folha apurou que o Bradesco e o Santander também fizeram oferta ao Citibank, dono da empresa.
Com 10% do mercado e 4,5 milhões de cartões, a Credicard foi colocada à venda pelo Citibank, que decidiu restringir sua atuação no Brasil aos clientes de alta renda.
A empresa também tem um braço de crédito popular.
A proposta do Itaú é considerada a mais agressiva, misturando dinheiro e ações. Os valores não foram abertos e não são definitivos, podendo ser ajustados nas negociações a partir de segunda.
No mercado, fala-se que o Citi gostaria de obter cerca de R$ 2 bilhões com a Credicard.
O Bradesco e o Santander também poderão melhorar suas propostas, mas dentro do modelo apresentado.
Segundo Boanerges Ramos Freire, presidente da consultoria Boanerges & Cia, especializada em varejo financeiro, o Santander é o banco que mais ganharia com a compra, mas a situação na Espanha não justifica essa aquisição.
"O segundo a ganhar é o Bradesco, mas ele tem mais dificuldade de apresentar propostas interessantes, abrir mão ou dividir o controle. Foi assim com o BMG e com a Porto Seguro, quando o Itaú apresentou propostas de parceria que deixavam os venderes mais confortáveis", disse.
O Itaú foi sócio da Credicard até 2006, conhece as sinergias e não quer deixar os clientes caírem nas mãos do Bradesco. (TONI SCIARRETTA E MARIANNA ARAGÃO)
Fonte: Folha de Sao Paulo 13/04/2013
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