Marco Stefanini vê 2013 como ano de consolidação
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Marco Stefanini vê 2013 como ano de consolidação


Este ano a integradora Stefanini está encerrando com um avanço total de 50% em sua operação, entre aquisições e crescimento orgânico, aproximando-se de 1,9 bilhão de reais em receita no fechamento de 2012. Mas 2013, na sensação do CEO global da empresa, Marco Stefanini, será mais um ano de consolidação dos feitos atuais do que de grandes expansões. Visão que se estende para o mercado como um todo. “Não devemos ter um 2013 de tanta bonanza”, diz ele, considerando a instabilidade econômica vista principalmente na Europa e as baixas projeções de avanço do PIB nacional.

 O ano de 2012, para a empresa, teve como ponto alto a compra da processadora de cartões de crédito Orbital, que respondeu sozinha por quase metade do crescimento apresentado pela Stefanini no ano, ao lado da Woopi, uma empresa “diferente”, nas palavras de Stefanini, focada em inovação, com sede em Sorocaba (que hospedará o centro de desenvolvimento da integradora).

 Usando a Orbital, da área de finanças, como exemplo, Stefanini frisa a investida em empresas focas em verticais de mercado – não necessariamente ligadas à tecnologia da informação – que podem ser potencializadas pela TI em eventuais futuras aquisições. “Outros setores possíveis são telecom, seguradoras, saúde…”sugere o líder, cogitando: “No futuro, a gente não se vê somente no setor de TI”.

Ao lado de Stefanini, Monica Herrero, CEO da operação brasileira cita os segmentos de cloud, mobilidade e big data como frentes às quais a integradora tem dado e seguirá dando atenção em 2013. “Com a área de inovação recebendo investimentos, deve começar a acontecer desenvolvimentos em nuvem”, estima a executiva.

 Mesmo com visão conservadora para 2013, Stefanini vislumbra que “há algumas coisas interessantes que podem acontecer”, tais como aquisições no exterior e no Brasil. “No exterior como foco em aumento de carteira; não no início do ano”, e no Brasil, fica no ar a possibilidade de compras para entrada em “novos negócios”. As previsões de crescimento estão entre 12% e 15% por ora. 

Questionado sobre a intenção de olhar para o mercado de capitais, Stefanini reforça a ideia de que vê um ano de consolidação, argumentando que “um IPO demanda energia brutal” e que a atenção à acomodação das compras recentes à operação mais a conjuntura atual da economia não favorecem olhar para esta questão agora.
Fonte:crn.itweb 06/12/2012



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