Marcas e Empresas
Mota-Engil compra parte de construtora brasileira
A Mota-Engil Brasil chegou a acordo para a aquisição da maioria do capital social da construtora brasileira - Empresa Construtora Brasil (ECB), informou a matriz portuguesa, liderada por Jorge Coelho, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), regulador do mercado português.
"Apostando na experiência dos atuais sócios da ECB, a Mota-Engil Brasil assinou um acordo para a aquisição de uma participação de maioria mínima de controlo por R$ 52,6 milhões (cerca de 19,4 milhões de euros), tendo sido também acordado a injeção de parte desse montante na sociedade por aumento de capital", explica o documento. A conclusão do negócio depende de um conjunto de condições precedentes que se espera poderem estar concluídas no espaço de dois meses.
A ECB faturou em média cerca de R$ 116 milhões nos últimos anos antecipando-se que a integração no Grupo Mota-Engil possa acelerar o seu crescimento. "A previsão é que, com esta aquisição, a Mota-Engil América Latina passe a contar com uma significativa contribuição do mercado brasileiro para o seu volume de negócios, aproveitando para o efeito as oportunidades existentes no curto e médio prazo, mas acima de tudo as perspectivas quanto à sustentabilidade da atividade de construção de infra-estruturas no país", diz o comunicado.
Os analistas aplaudiram esta operação. "Consideramos positiva a intenção da Mota-Engil de expandir a sua atividade a outras economias de potencial crescimento, tendo em conta o momento difícil do mercado doméstico, embora também reconheçamos que o mercado de construção brasileiro é duro e, por isso, as expectativas devem ser, para já, moderadas", escreve o BPI em nota.
Já o CaixaBI considera que esta operação é muito significativa para a Mota-Engil, uma vez que a empresa tem de conseguir entrar no mercado brasileiro logo que possível, de forma a poder vir a atingir o seu guidance para 2015 no segmento da América Latina. A mesma fonte acrescenta que as características da ECB, à primeira vista, se adequam às necessidades da Mota-Engil e deverão permitir competir por projetos no mercado brasileiro de infra-estruturas públicas, beneficiando do know-how de um experiente parceiro local.
"A aquisição - se concluída - não deverá ter impacto significativo nas contas da Mota-Engil, dados os montantes envolvidos", escreve ainda o CaixaBI.
Fonte: monitormercantil 26/11/2012
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